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10 Vinhos Brancos de Lisboa Imperdíveis
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4 anos atrásem
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Estado LiquidoNuma palavra: diversidade. Os vinhos brancos de Lisboa têm variedade de castas e estilos, os vinhos brancos produzidos nesta zona são apaixonantes por terem tanto para dar.
Na outrora denominada zona da Estremadura, quis a mudança do nome desta zona de Estremadura para Lisboa trazer toda uma nova identidade. E um novo ímpeto aos produtores de vinho desta região. A região é compreendida entre Lisboa e Leiria. Com 140 km de comprimento e 30 km de largura, com o Oceano Atlântico a oeste a delimitá-la. Esta influência nos vinhos brancos de Lisboa ameniza as temperaturas e confere-lhe uma salinidade única. Este clima temperado, sem grandes amplitudes térmicas, permite uma maturação mais lenta e homogénea com muito poucos riscos de calor extremo ou pausas na fotossíntese das videiras.
Aqui encontram-se mais de 50 castas brancas, sendo as mais relevantes o Chardonnay, o Sauvignon Blanc ou Riesling, e nas tipicamente portuguesas, o Arinto, o Vital e o Fernão Pires. Os solos dos vinhos brancos de Lisboa variam entre argilosos e calcários, passando pelos mais arenosos e por terras fertéis de aluvião. A área de vinha plantada estima-se em 19.287 ha, embora apenas 10.000 com classificação DOP. E apenas 2.300 hectares destes são de castas brancas.
10 Vinhos Brancos de Lisboa a não perder de vista:
Quinta de Pancas Arinto Reserva 2015
O Quinta de Pancas Arinto Reserva tem uma cor amarela cítrica. No nariz, este vinho branco de Lisboa é elegante e revela algumas notas minerais (silex e grafite) complementadas com frutas tropicais (abacaxi e lichia) e nozes. Na boca é fresco e mineral, com um final longo e persistente.
Stagiaire Arinto 2015
O Stagiaire Arinto é um vinho branco de Lisboa obtido a partir da casta Arinto, de carácter complexo, onde as sugestões fumadas e minerais equilibram as notas tropicais e limonadas. Fermentou e estagiou 9 meses em madeira de carvalho francês sobre borras finas.
Quinta de Sant Ana Sauvignon Blanc 2016
O Quinta de Sant Ana Sauvignon Blanc tem aromas evidentes à casta, com notas de espargos e relva cortada, boa nota tropical. Muito bom equilíbrio de boca, com acidez mas bem integrada, tem volume e um estilo muito apto para ambientes estivais.
Quinta do Pinto Arinto 2016
O Quinta do Pinto Atinto é fruto de uma colheita manual e selecção dos cachos à entrada na adega. Prensagem suave a pressões baixas, seguida de decantação estática a frio. Fermentação e estágio com bâttonnage até ao engarrafamento em cubas de alvenaria.
Quinta do Monte DOiro Branco 2018
O Quinta do Monte DOiro Branco é fruto de uma combinação única de solos e clima que encontramos nesta quinta. Aqui estão plantadas as castas Syrah, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Petit Verdot e Viognier, com as quais o produtor tem elaborado alguns dos vinhos brancos de Lisboa mais aplaudidos em Portugal e no mundo.
Várzea da Pedra Fernão Pires 2018
O Várzea da Pedra Fernão Pires exprime na sua essência a frescura, a mineralidade e acidez características dos vinhos brancos desta região, assim como as principais características da casta Fernão Pires, tanto no aroma como na boca. Este vinho branco de Lisboa é fruto de uma selecção das melhores uvas Fernão Pires da Vinha da Gafa, parcela junto ao Sanguinhal,com exposição sueste e solo argilo-calcário.
Bucelas Prova Régia Reserva 2018
Os mostos do Bucelas Prova Régia Reserva fermentaram em cubas inox, e em barricas de carvalho francês. Numa percentagem convenientemente ajustada, por forma a conseguir-se que a madeira ficasse bem integrada. Sem que com isso ficassem encobertos os aromas e sabores tão específicos da casta Arinto, para que as sensações de frescura continuassem presentes. Daí resultando um estilo moderno e distinto. O carácter do vinho quer pela origem da casta Arinto, com a sua reconhecida aptidão para envelhecer nobremente em garrafa, quer por ter fermentado e estagiado em Barricas, pode recomendar algum tempo de estágio em garrafa. Sendo considerado um vinho de “guarda-curta”.
Casal Figueira António Branco 2015
O Casal Figueira António Branco é feito de vinhas velhas (+ de 50 anos) da casta Vital, oriundas das encostas Norte da Serra de Montejunto, onde se casam na perfeição esta casta, o clima Atlântico e o solo. Este, essencialmente calcário, imprime aos vinhos uma excepcional frescura e mineralidade. Praticamente desconhecida, a Vital caracteriza-se pela raridade de parcelas que ainda restam na Serra, cuja implementação de pés em gobelet é geralmente aleatória e não mecanizável. Trata-se de uma casta autoctóne da região de Lisboa (Norte), em vias de desaparecimento, usada quase exclusivamente pelos locais, que com ela fizeram e apreciaram durante gerações os seus vinhos caseiros não comerciais.
Serra Oca Moscatel Branco 2018
O Serra Oca Moscatel Branco passou por um processo de curtimenta completa com as películas durante 10 dias, apresentando um aroma muito complexo com notas florais. E este vinho branco de Lisboa é feito recorrendo exclusivamente à casta Moscatel Graúdo. É igualmente importante salientar que é um vinho que ameaça ser bonito e exuberante pelo nariz, mas que na boca arrasa pela sua acidez. Um vinho “sui-generis”.
Quinta do Gradil Chardonnay 2018
O Quinta do Gradil Chardonnay vem de um não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Monte junto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma Capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas.
Vinhos Brancos de Lisboa e as denominações de origem de excelência
Numa nota final, Lourinhã, Bucelas, Colares, Carcavelos, Alenquer, Torres Vedras, Arruda, Óbidos e Encostas D´Aire, são as 9 denominações de origem desta nossa Lisboa tão rica em diversidade e perfis sublimes. Secundariamente, ao falarmos de diversidade, não nos podemos esquecer da categoria do Vinho Leve, produzido na região de Lisboa. É literalmente um vinho de corpo leve e de baixa graduação alcoólica podendo ser ligeiramente gaseificado.
Por todos estes motivos e mais algum, recomendamos que explore esta zona enoturística tão interessante e sempre cheia de novidades.
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